O Conselho Municipal de Saúde (CMS) se reuniu no último dia 13 para debater, entre outras coisas, a formação da comissão interna que dará prosseguimento à implantação da CIST (Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador) em São Carlos, uma demanda antiga da classe trabalhadora que está mobilizada para a criação de um CEREST (Centro de Referência de Saúde do Trabalhador) na cidade.

Além disso, na mesma ocasião foi dado o "comunicado" sobre o fechamento das UBS e USF (Unidades Básica de Saúde e de Saúde da Família) durante o horário de almoço (11h às 13h), a partir desta segunda-feira (18), com a intenção da Prefeitura Municipal de "conter gastos".

O vereador Ronaldo Lopes (PT) - foto -, mesmo não sendo membro do Conselho, participa das reuniões e, ao ser informado por sua assessoria da nova decisão do Executivo que, em sua opinião, prejudica o cidadão, faz coro ao que disseram os conselheiros presentes sobre o impacto deste "choque de gestão" nos atendimentos da Santa Casa e do Hospital Escola, e estará presente em Reunião Extraordinária do CMS a realizar-se nesta quarta-feira (20), com a pauta única de debater a decisão e exigir explicações da Secretaria de Saúde. Após a repercussão dessa decisão equivocada e injustificável, de acordo com a imprensa local, a Prefeitura voltou atrás "em vinte minutos".

"Por conflito de agenda não tenho podido comparecer pessoalmente às reuniões, que acompanho de perto através de minha assessoria, mas esse é mais um absurdo típico do "choque de gestão" proposto pelo PSDB que, em São Carlos, "contém gastos" demitindo professores e fechando salas em várias unidades de Educação Infantil. Não me surpreende, infelizmente, o anúncio de redução no horário de atendimento da saúde com a mesma ladainha. Educação e Saúde não são gastos, são investimentos e deveriam ser mais bem planejados por essa gestão", desabafou o vereador.