Dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos participaram da rodada de negociação do Grupo 2 (que reúne os setores de máquinas e eletroeletrônicos), iniciada pela FEM-CUT/SP e a bancada patronal na tarde de quinta-feira (30), na sede do Sindimaq, em São Paulo, a primeira rodada de negociação da Campanha Salarial.
Do total de 200 mil metalúrgicos em Campanha na base da Federação no Estado de São Paulo, 41% trabalham nas empresas ligadas aos setores de máquinas e eletrônicos. O Grupo 2 corresponde a 65% da base metalúrgica em São Carlos.
O presidente da FEM-CUT/SP, Luizão, disse ao G2 que este é o momento de debater a importância de avançar nos direitos sociais e econômicos, dando ênfase à pauta de reivindicações da Federação, que neste ano destaca a melhoria e aperfeiçoamento das cláusulas pré-existentes (em vigor na Convenção Coletiva de Trabalho) e a inclusão de novos direitos que beneficiarão os trabalhadores no chão de fábrica.
“Nossa pauta é enxuta, respeita o princípio da razoabilidade e, muitas cláusulas não causam impacto nos custos das empresas”, explica.
Próxima rodada
A FEM e o G2 continuam a negociação, no dia 10 de agosto, na sede do Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos Eletrônicos e Similares do Estado de São Paulo (Sinaees), localizada na FIESP.
RODADA FUNDIÇÃO
A segunda rodada de negociação da Campanha Salarial da FEM-CUT/SP com a bancada patronal da Fundição focou no aprofundamento de algumas questões sociais. A rodada aconteceu na manha desta quinta-feira (30) na sede do Sindicato da Indústria de Fundição do Estado de São Paulo (Sifesp), na Avenida Paulista. Cerca de quatro mil metalúrgicos trabalham nas empresas do setor na base da FEM no Estado.
A bancada dos trabalhadores defendeu como direitos importantes, por exemplo, a reivindicação que solicita à empresa que aceite o atestado médico do SUS. “Temos casos de trabalhadores, que quando explodiu a epidemia da dengue, foram orientados pelo convênio da empresa a procurarem o SUS para serem atendidos rapidamente e a empresa aceitou os atestados. Mas quando não é caso de dengue e o trabalhador leva o atestado do SUS a empresa não aceita. Isso é contraditório, queremos que a empresa aceite o atestado do SUS em todos os casos”, argumenta Andréa Ferreira Souza, Secretária da Mulher da FEM-CUT/SP.
Com informaçoes FEM-CUT/SP - Fotos: Edu Guimarães/SMABC