A Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da Universidade de São Paulo (PRCEU/USP), em carta enviada ao docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP e atual Pró-Reitor de Graduação da USP, Antonio Carlos Hernandes, parabenizou-o pelo programa Universitário por Um Dia (1Dia), afirmando que, no ano de 2013, o programa foi considerado um dos destaques das atividades de cultura e extensão da universidade. Reconhecimento merecido, uma vez que, desde que foi oficializado, em 2011, o 1Dia já recebeu mais de 14 mil alunos e professores de escolas de ensino médio públicas e privadas de todo o Brasil.
Os frutos do 1Dia, no entanto, vão além do grande número de visitantes que, durante uma manhã e tarde, têm a oportunidade de vivenciar uma real experiência universitária ao visitar diversos laboratórios de pesquisa do IFSC, biblioteca e salas de aula, almoçar no restaurante universitário e participar ativamente de experimentos realizados na Sala do Conhecimento.
Atualmente mantido pela diretoria do IFSC e contando com o auxílio constante de alguns alunos de graduação do IFSC, bolsistas pelo programa "Aprender com Cultura e Extensão" da PRCEU, que atuam como monitores, no Universitário por Um Dia, um dos destaques, além da grande quantidade de visitantes, é a inclusão social. “Durante a visita, são passadas informações fundamentais para dar segurança aos alunos e incentivo para realização de um curso de nível superior, especialmente na USP. Trazemos informações a respeito dos benefícios, inclusive financeiros, que a USP oferece, como as bolsas de moradia e alimentação, além de uma sucinta orientação vocacional”, conta Herbert Alexandre João, educador do IFSC e coordenador do programa. “Recebemos muitos agradecimentos de alunos que afirmam só terem buscado a universidade pública graças às informações que receberam no 1Dia”.
O melhor retorno
Atualmente, 30 estudantes dos cursos de graduação do IFSC participaram do 1Dia no passado, e Janaína Valerini Dornelas é uma desses exemplos. A atual universitária, natural de Franca (SP), passou pelo 1Dia em 2014 e decidiu permanecer no Instituto pelos quatro anos seguintes. "Minha vontade era fazer medicina, mas, quando conheci o IFSC, gostei muito de sua infraestrutura e do fato de saber que aqui estão os melhores professores do país. Isso me fez mudar de ideia e optar pelo curso de Ciências Físicas e Biomoleculares", relembra.
O colega de Janaína, Pedro Faleiros Silva, também de Franca (SP), já tinha vindo por conta própria ao IFSC, e decidiu visitá-lo novamente acompanhado de sua escola. Além das duas visitas ao IFSC, o atual estudante do curso de Bacharelado em Física também foi um dos participantes do Cientista do amanhã. “A preocupação dos funcionários do IFSC em mostrar o Instituto às pessoas e incentivá-las a fazer física foi algo que me chamou muito a atenção. Inclusive, essa postura permanece na graduação, pois a maneira de tratar o aluno, não só no que se refere aos estudos, mas também ao suporte que é dado a nós, que estamos em outra cidade e distantes de nossas famílias, é muito legal”, conta o universitário.
Renato Mariano Rissi, ingressante do curso de Física Computacional, participou do 1Dia de uma maneira diferente, quando uma edição do programa foi realizado na Escola Superior de Agronomia “Luiz de Queiroz” (Esalq/USP). Para ele que, desde os doze anos, já tinha muito interesse por astronomia, optar pela física foi o próximo passo. “Quando tive a oportunidade de conhecer o IFSC, eu e mais três colegas decidimos fazer física aqui”, conta.
Para os próximos quatro anos, as perspectivas dos três estudantes são grandes. “Nesse começo, levamos um ‘baque’, e já temos consciência de que as dificuldades serão grandes, pois é um curso difícil, como a maioria dos cursos de exatas, mas sei que, com o tempo, essa situação ficará mais fácil”, conta Pedro.
Janaína tem a mesma posição de Pedro, e faz uma ressalva. “Já temos ciência de que aqui é um local onde teremos muitas oportunidades e que será um esforço que valerá a pena”, afirma.
Renato confessa que sua primeira opção havia sido o curso de Bacharelado em Física. “Muitos dizem que Física Computacional é um curso difícil, porém me chamou muita atenção a possibilidade de resolver os problemas físicos utilizando a computação. Se tivesse que voltar atrás, minha primeira escolha teria sido a física computacional”.
Mesmo recém-chegados ao IFSC, os três estudantes já pensam no futuro: todos eles têm vontade de seguir carreira acadêmica. Pelo menos, essa é a ideia no presente. Porém, tendo o IFSC e, principalmente, os esforços individuais como principais aliados, os alunos têm um futuro promissor, estejam eles onde estiverem após receberem seus diplomas.
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Por Assessoria de Comunicação do IFSC