O grupo de voluntárias da Santa Casa de São Carlos realiza um novo bazar beneficente até quinta-feira, dia 8, com a exposição para venda dos produtos de cama, mesa e banho produzidos pelas 30 voluntárias que trabalharam durante todo o ano em prol do hospital.
O bazar acontece na Rua Paulino Botelho de Abreu Sampaio, 573 - Vila Pureza, no saguão da Provedoria da Santa Casa, das 9 às 16 horas.
De acordo com a coordenadora do grupo de voluntárias, Mariângela Pucci Toledo Lima, foram 11 meses de muito trabalho para produzir uma série de jogos de toalhas de banho, rosto e lavabo, bem como muitos produtos para mesa como toalhas, guardanapos, enfim, produtos do dia a dia da casa, que receberam os bordados das voluntárias.
Formado há 16 anos, esse grupo se organizou em prol da Santa Casa de São Carlos. “O motivo dessa união é a vontade de fazer uma ação consistente e efetiva para a entidade”, declarou Mariângela.
Em 2016 já ocorreram doações para o hospital. Dos macacões para recém-nascidos que são utilizados pela Maternidade da Santa Casa a colchões para os quartos destinados aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), passando por tecido para fraldas infantis e geriátricas.
O trabalho do grupo se configura aos moldes de uma produção em série de fábrica, apesar de ser artesanal. Um grupo faz os desenhos, para um segundo bordar e o trabalho finaliza nas mãos de costureiras que concluem as peças.
Atualmente o grupo atua nas tardes de quintas-feiras na sede do voluntariado. “Muitas voluntárias vêm para cá, não só com a força do trabalho, mas trazem produtos que compram do próprio bolso, como forma de ajudar a Santa Casa. Outras passam por aqui e levam para casa os tecidos que vão receber o bordado. Ao final sempre encontramos o nosso guarda-roupa repleto de produtos”, contabilizou Mariângela.
Como forma de deixar toda a contabilidade do grupo transparente e apta a auditar, foi criada uma conta bancária jurídica, na qual se é depositado o valor arrecadado com as vendas. “Nós verificamos com o setor de Hotelaria da Santa Casa qual é a necessidade mais emergencial e liberamos a verba para o setor de Compras fazer a aquisição”, explicou a coordenadora.
Mariângela reforça o empenho do grupo que ela observa como coeso e determinado. “As voluntárias não medem esforços para chegarmos ao final do ano com uma série de produtos finalizados e muito bonitos. Tudo sempre dá certo por aqui”, finalizou.