O Núcleo de Economia da ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos) acaba de divulgar a seguinte estimativa: nosso município conta com 110.531 pessoas economicamente ativas, sendo que 75.116 delas trabalham com carteira assinada.
De acordo com o representante do núcleo, Igor Theodoro, esse número total considerou as pessoas dentro e fora da formalidade, além dos níveis de ocupação e desocupação do Estado de São Paulo, disponibilizados pelo IBGE, e dados da população publicados pelo Seade.
“A faixa etária que mais concentra os trabalhadores com carteira assinada em São Carlos é a de 30 a 39 anos, englobando 30% dos empregados com carteira assinada. A segunda é a de 40 a 49 anos, 21% do total. Os jovens de 18 a 24 anos representam 17% do total”, enumera.
Por fim, Igor Theodoro afirma que as faixas etárias de até 17 anos e 65 anos ou mais são as que têm menor participação no mercado de trabalho formal, representando 2% e 1% do total, respectivamente. “Outras informações interessantes: 80% dos trabalhadores com até 17 anos se concentram nos setores de comércio e serviços e 66% dos trabalhadores com 65 anos ou mais se concentram no setor de serviços”, completa.
Perfil dos trabalhadores com carteira assinada em São Carlos
PIA e PEA: A população em idade de trabalhar é denominada como população em idade ativa (PIA) e é composta pelas pessoas com 14 ou mais anos de idade. A força de trabalho é composta pelas pessoas que estão realizando alguma atividade e recebendo algum tipo de remuneração (ocupadas) e pelas pessoas que estão procurando emprego (desocupadas). A partir da PIA, calcula-se a quantidade de pessoas ocupadas e desocupadas, que quando somadas formam a população economicamente ativa (PEA).
O cálculo da PEA para São Carlos, no primeiro trimestre de 2016, resultou em 110.531 pessoas economicamente ativas no município. Esse número leva em consideração as pessoas dentro e fora da formalidade e o cálculo foi feito a partir dos níveis de ocupação e desocupação do Estado de São Paulo, disponibilizados pelo IBGE, e dados da população publicados pelo Seade.
Das 110.531 pessoas estimadas na força de trabalho do município, 75.116 são registradas. Esse número representa 68% do total da força de trabalho do município. O levantamento do perfil dos trabalhadores a seguir levou em consideração apenas os dados referentes ao emprego formal, disponibilizados na base de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).
Faixa etária:A faixa etária que mais concentra os trabalhadores com carteira assinada em São Carlos é a de 30 a 39 anos, englobando 30% dos empregados com carteira assinada. A segunda é a de 40 a 49 anos, 21% do total. Os jovens de 18 a 24 anos representam 17% do total. O número total de empregos com carteira assinada na cidade é 75.116 (número de maio).
As faixas etárias de até 17 anos e 65 anos ou mais são as que têm menor participação no mercado de trabalho formal, representando 2% e 1% do total, respectivamente. 80% dos trabalhadores com até 17 anos se concentram nos setores de comércio e serviços. 66% dos trabalhadores com 65 anos ou mais se concentram no setor de serviços.
Escolaridade: Em São Carlos, 41% dos trabalhadores com carteira assinada completaram o ensino médio, 24% têm apenas o fundamental completo e 20% completaram o ensino superior. Quanto maior o nível de escolaridade, maiores as chances de conseguir emprego e remuneração maior em relação aos níveis de escolaridade mais baixos. Níveis de escolaridade cada vez mais altos são importantes para qualquer economia.
Na análise por setor, verifica-se que na indústria 53% dos trabalhadores completaram até o ensino médio. Na construção civil, 46% dos trabalhadores do setor completaram apenas o ensino fundamental. O setor do comércio tem metade de seus trabalhadores com ensino médio completo. O setor de serviços é composto por 35% de trabalhadores com ensino superior completo e 35% com ensino médio completo. 36% dos trabalhadores no setor da agropecuária têm apenas o ensino fundamental completo.
Faixa de remuneração média: Em São Carlos, a maioria dos trabalhadores com emprego formal recebem entre 1,01 e 3,00 salários mínimos. 20% tem a remuneração na faixa salarial de 1,01 a 1,5, 23% na faixa salarial de 1,51 a 2,00 e 23% na faixa salarial de 2,01 a 3,00 salários mínimos.
As faixas salariais com mais trabalhadores, por setor da economia, são a de 2,01 a 3,00 (31% do setor) na indústria, 1,51 a 2,00 (40% do setor) na construção civil, 1,01 a 1,50 (32% do setor) e 1,51 a 2,00 (29% do setor) no comércio, 1,01 a 1,50 (21% do setor) e 2,01 a 3,00 (20% do setor) nos serviços e 1,01 a 1,50 (38% do setor) na agropecuária. O setor que tem o maior número das melhores remunerações é o de serviços, englobando a maioria das pessoas com renda a partir de 5,01 salários mínimos.
Sexo: O total de emprego com carteira assinada da cidade é dividido entre o sexo masculino e feminino. 58% das pessoas com emprego formal são homens e 42% mulheres. A maioria dos homens trabalham no setor de serviços ou na indústria enquanto a maioria das mulheres trabalham no setor de serviços.
A construção civil é quase que completamente composta por homens, que representam 88% do total do setor. A maioria dos postos de trabalho da indústria são ocupados por homens, 72% do total. Na agropecuária o predomínio também é dos homens, que são 66% da força de trabalho. O setor do comércio é dividido entre homens e mulheres com cada sexo representando 54% e 46% respectivamente.
O único setor em que as mulheres predominam é o setor de serviços, onde elas ocupam 52% dos postos de emprego formal.