As diversas oficinas e atividades patrimoniais oferecidas pela Prefeitura Municipal, por meio da Fundação Pró-Memória, estão com alunos empenhados nas aulas e que elogiam a didática.

Realizada nas manhãs das quintas-feiras, a oficina de Bordado Caipira, é formada por 12 alunas e comandada pela bibliotecária, Marta Maria Triques, que revela que aprendeu a técnica através da Rede Feminina de Combate ao Câncer, na época em que era voluntária. “Fui voluntária por dez anos e desde então aprendi a bordar e, com o tempo, fui desenvolvendo as técnicas. Para participar da seleção de projetos da Fundação Pró-Memória, busquei oferecer, através do meu curso, o resgate do bordado caipira, aquele que tem pontos simples e que muitas vezes é esquecido ou até mesmo desconhecido pelas novas gerações. Lembrando que a técnica simples aprendida, poderá ser transformada em algo mais elaborado e isso depende do aluno. Quero elogiar minha turma,com alunas muito interessadas e que aprendem com facilidade”, explicou.

Participando do curso, a funcionária pública aposentada, Elisabeth Gomes do Nascimento Soares, resolveu participar do curso para aprender a bordar e contribuir socialmente. “Participo de um grupo de senhoras da igreja São Sebastião, nos reunimos às quartas-feiras para fazermos um trabalho de artesanato, e uma vez ao ano realizamos um bazar com os produtos criados, no qual o dinheiro arrecadado reverte para um projeto chamado ‘Pão dos Pobres’, que realiza um trabalho com moradores em situação de rua. Este curso de bordado da Fundação é importante e estou gostando bastante. Além disso, ele é gratuito, o horário é bom e a professora é dedicada. Os cursos oferecidos são interessantes e meu marido participa do curso de marchetaria e restauração de móveis. O nosso bazar será nos dias 8 e 9 de novembro, a partir das 9 horas, no salão de festa em frente à Igreja São Sebastião”.

Também realizada às quintas-feiras, no período vespertino, a oficina “Hora da História”, envolve as alunas em divertidos momentos teóricos e práticos, conduzidos pela educadora física, com especialização em Literatura Infantil e contação de histórias na escola, Daiele Martins. “O objetivo do curso é resgatar a cultura popular nacional e local e cada participante traz suas histórias para as aulas. A turma é formada por cerca de 20 pessoas, com público heterogêneo, são profissionais na fase de término do curso de pedagogia e que nunca foram para a sala de aula, e que buscam a prática. Tem bibliotecários, profissionais na área da saúde, que trabalham como voluntários com idosos e adultos, pessoas que trabalham em ONG’s, com crianças carentes e várias pessoas que trabalham na área de educação, desde o infantil até o ensino médio. Todos acabam desenvolvendo suas técnicas de contação de história e formas de expressão corporal vinculada à oralidade. O curso vai até final de outubro, seguimos com o nosso cronograma e estamos preparando um evento de encerramento que divulgaremos em breve”, completou Daiele Martins.