No total, 16 cientistas de países como Estados Unidos, Alemanha, Chile, Portugal, Reino Unido e Dinamarca participarão das discussões ou ministrarão palestras dentro da programação científica da Reunião.
Com dez sessões trazendo pesquisadores internacionais, a 67ª. Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que será realizada na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em São Carlos (SP), de 12 a 18 de julho, ressalta o apoio da SBPC à internacionalização da pesquisa brasileira. No total, 16 cientistas de países como Estados Unidos, Alemanha, Chile, Portugal, Reino Unido e Dinamarca participarão das discussões ou ministrarão palestras dentro da programação científica da reunião. Dessas atividades, três serão ministradas na língua inglesa. A programação completa e outras informações sobre a 67ª RA estão disponíveis site do evento (www.sbpc.ufscar.br).
Entre os participantes, Thomas C. Wang, da American Association for the Advancement of Science (AAAS) e Luc Van Dyck, da EuroSicence (Organização Europeia de cientistas) discutirão como nossas sociedades podem influenciar as decisões políticas, no dia 14 de julho, em sessão coordenada pela Presidente da SBPC, Helena Nader. No mesmo dia, o professor Philipp Pohlenz, da Universidade Otto von Guericke (OVG), de Magdeburgo, na Alemanha, participa da mesa-redonda “A gestão da qualidade no Ensino Superior entre políticas governamentais e rankings”, com Luiz Roberto Curi, do Conselho Nacional de Educação (CNE) e a jornalista Sabine Righetti, criadora do Ranking Universitário da Folha de S. Paulo (RUF). A sessão será coordenada pelo Centro Alemão de Ciência e Inovação de São Paulo (DWIH-SP).
Da Alemanha, participará também o professor Andreas Pyka, da Universidade de Hohenheim, que apresenta a conferência “Transformations of Economic Systems: The Bioeconomy Case” (Transformações dos Sistemas Econômicos: o Caso da Bioeconomia), na quarta-feira, dia 15 de julho.
Permeando o tema desta edição, que será “Luz, Ciência e Ação”, o Workshop Internacional “Luz, Cérebro e Inovação”, ainda no dia 15, traz Thomas Heldt, do MIT, nos EUA, para apresentar a sessão “Monitoring Intracranial Pressure Noninvasively – the past, the present and the future”(Monitoramento Não-invasivo da Pressão Intracranial – o passado, o presente e o futuro).
A oficina traz também os pesquisadores britânicos Georgius Varsos, da Universidade de Cambridge – que falará sobre pressão hemodinâmica cerebral (The critical closing pressure of cerebral haemodynamics) –, e Ron Wakai, da Madison University, que discute o uso da luz para testar campos magnéticos no cérebro (Using light to probe the magnetic fields from the brain).
Além deles, Celeste Dias, da Universidade do Porto, em Portugal, coordena a sessão sobre o uso da espectroscopia infravermelha em pacientes com lesão cerebral aguda e pressão intracranial elevada (Near Infrared Spectroscopy in Patients with Acute Brain Injury and Elevated Intracranial Pressure).
Da Dinamarca, o pesquisador Tobias Wang, da Universidade Aarhus, estará presente na mesa-redonda “O Estado da Arte da Fisiologia Comparada no Brasil”, na quarta-feira, 15. E no mesmo dia, João Silva, da Universidade de Lisboa, Portugal, participará da sessão “Os Produtores Primários a as Mudanças Climáticas”.
Para falar sobre Museu de Ciência na América Latina, a 67ª. RA trará Constanza Pedersoli, da Universidad Nacional de La Plata (UNLP), Argentina, e Luz Marina Lindegaard, do Museo Interactivo Mirador, em Santiago, Chile (MIM/Chile).
No dia 17, sexta-feira, o biólogo americano Patrick Kangas, da Universidade de Maryland, apresenta conferência sobre uso de algas limpadoras para restauração da água e desenvolvimento econômico (The Algal Turf Scrubber Technology For Aquatic Restoration And Economic Development ) e Ana Paola Sifuentes Infante da Fundação International Genetically Engineered Machine (iGEM) participa do debate Biologia Sintética: Soluções para os problemas do cotidiano.
Expansão
A participação de pesquisadores estrangeiros colabora para colocar a ciência brasileira em um contexto internacional, proporcionando um ambiente de intercâmbio de conhecimento e de debate sobre os avanços e reverberações da ciência aqui e no mundo. No encontro do ano passado, em Rio Branco, no Acre, a participação internacional já foi recorde. A 66ª. Reunião trouxe 11 pesquisadores estrangeiros, participantes em sete atividades, duas delas na língua inglesa. Neste ano, a 67ª. edição contará com uma colaboração internacional ainda maior, com 45% mais pesquisadores de outros países participando em 10 atividades, entre conferências, mesas-redondas e workshops.
