Pesquisa irá verificar condições de trabalho dos servidores municipais de São Carlos
Trabalho de campo será feito pelos diretores do Sindspam e membros da comissão permanente
SINDSPAM 21 de Julho de 2014
Foi realizada na noite da última quinta-feira (17) a primeira reunião pós-greve com os servidores públicos municipais e autárquicos de São Carlos. O encontro aconteceu no salão social do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Carlos (Sindspam) e contou com a presença de vários servidores, do presidente do sindicato Adail Alves de Toledo e diretores, membros da comissão permanente de servidores, representantes da sub-sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do vereador Ronaldo Lopes.
Este primeiro encontro serviu para avaliar as condições de trabalho que os servidores vêm tendo nas repartições onde exercem suas funções após o término da greve da categoria que aconteceu no dia 6 de maio. Uma das prerrogativas do acordo firmado com a Prefeitura Municipal de São Carlos na audiência de conciliação realizada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas, foi a de que não ocorreria perseguições aos servidores que participaram do movimento grevista. Porém no encontro desta quinta-feira, ficou evidente que pouca coisa mudou para os servidores e que mesmo após o acordo firmado em Campinas, continuam existindo casos de perseguições, assédio moral e falta de condições de trabalho. Alguns casos de desvio de função também foram citados na reunião. A reunião foi aberta pelo presidente Adail, depois os membros da comissão permanente, diretores do sindicato e servidores presentes, fizeram uso da palavra.
Ficou acertado neste primeiro encontro de que o sindicato deverá realizar reuniões setoriais, para poder avaliar as reais condições de trabalho que os servidores estão tendo atualmente. Para isso, foi proposta a elaboração de um questionário que será distribuído aos servidores durante as visitas que serão realizadas nos próximos meses em praticamente todas as repartições públicas. A intenção do sindicado é ter uma amostragem por Secretaria, das dificuldades e necessidades que os servidores vem enfrentando em seus locais de trabalho. Após essa pesquisa, o sindicato irá elaborar um documento a ser entregue para o prefeito municipal e se for necessário, entregá-lo também para o Ministério Público do Trabalho. Esse trabalho de campo nas repartições está previsto para ter início a partir da segunda quinzena de agosto.