Por determinação do prefeito Airton Garcia, a Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Renda encaminhou ao Governo Federal, o Termo de Adesão ao Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem Integrado). A iniciativa busca a elevação de escolaridade, a qualificação profissional e a inclusão cidadã.
Foram solicitadas 2 mil vagas para São Carlos para a certificação dos alunos do Projovem Trabalhador no período 2017/2018. A formação profissional de jovens de baixa renda precisa estar contextualizada ao mercado de trabalho cada vez mais competitivo para permitir a inserção socioeconômica desta parcela da população. O Projovem, Programa Nacional de Inclusão de Jovens, busca justamente colaborar com esta formação.
O Projovem Trabalhador prepara os jovens para o mercado de trabalho e para ocupações alternativas geradoras de renda. Podem participar jovens de 18 a 29 anos, que sejam membros de família com renda mensal per capita de até um salário mínimo, nos termos do regulamento. O jovem tem de estar cursando ou ter finalizado o ensino fundamental ou médio.
A Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Renda terá entre outras atribuições, além de executar os recursos orçamentários repassados pelo Governo Federal, estabelecer como foco a aprendizagem que garanta a certificação em Ensino Fundamental (EJA), ou em capacitação profissional como formação inicial dos jovens matriculados no Projovem Integrado.
Para o Secretário Municipal de Trabalho, Emprego e Renda Walcinyr Bragatto, o Projovem Integrado “será desenvolvido em várias regiões da cidade, com o objetivo de se promover o jovem como aprendiz tanto na certificação do ensino fundamental, como também na capacitação e qualificação profissional”.
Projovem - Instituído pela Lei n.º11.129, de 30 de junho de 2005 e reestruturado em 2008 quando passou a ser denominado de Projovem Integrado, o programa federal é uma extensão da Política Nacional de Juventude e se divide em quatro modalidades (Adolescente, Urbano, Campo e Trabalhador) voltada aos jovens com diferentes perfis. Cada uma é gerida por um órgão federal diverso, mas sempre conta com a parceria de estados e municípios.
Os cursos têm duração de 350 horas, divididas entre a qualificação social e qualificação profissional. Os jovens recebem uma bolsa auxílio, desde que obtenham a frequência mínima no período.