Após 15 dias das denúncias sobre a situação de abandono em áreas do bairro Cidade Aracy II, o vereador Equimarcílias de Souza Freire (PMDB) retornou ao local nesta segunda-feira (13) e constatou que as condições pouco mudaram.
Tanto na primeira vez como agora, Freire percorreu a rua Arnoldo Almeida Pires, nas proximidades da obra abandonada da Estação Elevatória de Esgoto Água Quente, que deveria ter sido concluída em janeiro deste ano. O vereador constatou a existência de uma caixa de água com cerca de 5 metros de profundidade que está a céu aberto, oferecendo risco de acidente grave. O local, conforme verificou, concentra criadouro do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue que prolifera na área, uma das regiões de maior incidência da doença na cidade.
“O esgoto está sendo jogado na Rua 8 ao lado da área de lazer Claudemiro Procopio da Silva, no Antenor Garcia. Todo o esgoto do Cidade Aracy está sendo despejado no rio que passa na região da Estação de Esgoto do Água Quente. Aliás, essa obra consumiu dos cofres públicos 900 mil reais e encontra-se abandonada, sendo o maior criadouro de dengue da cidade”, relatou Freire.
Na região onde se localizam a EE “Marivaldo Carlos Degan” e a CEMEI Enedina Montenegro Blanco o esgoto escorre pelas bocas de lobo escoando para a mata existente nas imediações. “Este é um problema crônico, pois a rede de esgoto está comprometida. Já falamos com o SAAE, mas infelizmente estamos cansados de reclamar e nenhuma providência é tomada”, afirmou.
No fundo da CEMEI o vereador constatou a formação de um verdadeiro “lixão” com o acúmulo de materiais e entulhos depositados pela própria Prefeitura no aterro de resíduos da construção civil localizado na região.
Moradores do bairro reclamaram do abandono a que estão relegados. O despejo de esgoto e os problemas com as bocas de lobo e despejo de detritos preocupam a população. O parlamentar informou que ouviu inclusive relatos a respeito da presença de crianças catando lixo nos depósitos irregulares.
“Verifica-se que a está esquecida pelo poder público. O SAAE tem contribuído para a proliferação do mosquito da dengue, além de ser o responsável pela obra inacabada, que gera inclusive risco de morte”, declarou.