O vereador informou ter recebido diversas informações e a imprensa também noticiou que houve a suspensão das consultas do pronto atendimento, considerando que a universidade rompeu o convênio com a organização social (OS) responsável pela contratação dos médicos. Segundo informações, o acordo foi cancelado porque a universidade encontrou problemas na prestação de contas. O Hospital Escola Municipal contará agora apenas com os atendimentos de urgência e emergência e exames agendados, além de atender os pacientes que já estavam internados.
“ Nossa preocupação é que cerca de 260 pessoas que utilizavam o serviço diariamente, vão ficar sem este atendimento, sobrecarregando ainda mais nossas UPAS (Unidades de Pronto Atendimento do Cidade Aracy, da Vila Prado e do bairro Santa Felícia)”, disse Julio Cesar.
Julio Cesar salientou que recentemente a EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) e o Ministério da Educação noticiaram a assinatura do contrato para retomada das obras de ampliação do Hospital Escola. O contrato que retoma as obras, no valor de R$ 3,989 milhões, foi assinado pela Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento e Tecnológico (FAI), e está prevista para esta fase a criação de 54 novos leitos de internação, sendo 12 pediátricos, 19 de clínica médica, oito de saúde mental e 15 de cuidados prolongados, todos em quartos duplos com sanitários. Julio Cesar argumentou que haverá uma ampliação bastante extensa e no momento, serviços essenciais não estão funcionando, sendo assim, sofreríamos com um grande problema.
Julio Cesar questionou se esta suspensão das consultas do pronto atendimento é algo pontual para este momento de dificuldade ou é algo definitivo, ou seja, não voltará mais, se foi realizado algum estudo de impacto para a suspensão destas consultas do pronto atendimento, se está sendo realizada diminuição de funcionários e atraso de salários e também qual prazo estimado para término da ampliação do Hospital Escola.