Em virtude da falta de produtos disponíveis no mercado, os agentes de trânsito de Barretos adiaram para o início de outubro a fiscalização do uso de cadeirinhas. De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Barretos, até o próximo dia 1º os condutores receberão apenas orientações.
Com a vigência da Lei da Cadeirinha, que começou a valer desde o último dia 1º, os produtos desapareceram do mercado. Levantamento feito pelo JBR nas cinco maiores lojas que vendem cadeirinhas em Barretos apontou que nenhuma delas possui disponível o assento de elevação – também chamado de booster – usado para crianças entre quatro e sete anos e meio. Já as cadeirinhas estão disponíveis em três das cinco lojas.
A nova lei determina que todas as crianças devem ser transportadas com um dispositivo específico de proteção, que varia de acordo com a idade: até 1 ano, o bebê conforto; de 1 a 4 anos, a cadeirinha; até 7 anos e meio, o booster; a partir dessa idade, com cinto de segurança, sempre no banco de trás. A multa é de R$ 191,54 e sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O jornal entrou em contato com a Polícia Militar para saber se a corporação já está fiscalizando o uso das cadeirinhas. Mas até o fechamento desta edição, não havia obtido retorno.
Por causa da falta do produto no mercado, as prefeituras de Ribeirão, São Carlos e Araraquara também não irão aplicar multas.