O prefeito Airton Garcia e o diretor presidente do SAAE, Benedito Marchezin, receberam na manhã desta segunda-feira (29), na sede do Serviço Autônomo de Água Esgoto de São Carlos, diretores e engenheiros da Caixa Econômica Federal de Piracicaba e da empresa vencedora do processo licitatório para a construção do segundo módulo do tratamento preliminar e atualização do sistema Wasp da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do córrego Monjolinho.
A obra será realizada após convênio assinado pelo município com o Ministério das Cidades, por meio da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA), no valor de R$28.810.342,88, maior investimento a fundo perdido já conquistado pelo município de São Carlos e assinado em 2014, porém os recursos não tinham sido liberados.
“Marcamos a reunião para ajustarmos as questões das medições e para a emissão da ordem de serviço do município, pois inclusive já recebemos a ordem de serviço de Brasília. Acertamos as datas da medição já que o convênio garante todo o dinheiro para a execução do projeto, porém será liberado na medida em que a obra for evoluindo, por medição. Neste primeiro momento foram empenhados R$ 2,5 milhões. Quem fiscalizará a obra é a Caixa Econômica Federal”, explica Benedito Marchezin.
Segundo o prefeito Airton Garcia para que o convênio fosse retomado e os recursos liberados foram necessárias gestões em Brasília. “Essa é mais uma questão que conseguimos desenrolar junto a União. Estivemos em Brasília para resolver essa pendência e se necessário faremos novas gestões, porém como cada um está fazendo a sua parte, acreditamos não haver mais problemas e já vamos liberar a ordem de serviço para início das obras”.
ETE- Atualmente, a ETE trata 650 litros de água por segundo, que corresponde 98% do todo esgoto da cidade. A ampliação de mais um módulo, possibilitará um aumento de 50% na capacidade do tratamento esgoto despejado, tornando a cidade capaz de atender uma população projetada de até 350 mil habitantes, prevista para o município em 2035. A expectativa é que a obra de ampliação da ETE seja construída num prazo de dois anos.
WASP- O sistema WASP foi desenvolvido pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (USEPA), atualmente está na versão 7.52. O modelo hidrodinâmico é amplamente utilizado na modelagem de águas superficiais, possibilitando a análise de rios, lagos, reservatórios, estuários e áreas costeiras. O modelo permite fazer previsões e interpretações das variações na qualidade da água, as quais podem estar relacionadas tanto com fenômenos naturais quanto com alterações causadas pela ação antrópica. O WASP analisa a coluna de água e também a camada bentônica do corpo hídrico e, assim, simula a interação de poluentes e nutrientes presentes na água.