Técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), estiveram nesta semana, em São Carlos, para realizar um levantamento do remanescente da obra da Praça Itália.

Acompanhados pelo secretário, Marcio Marino, pelo chefe da Divisão de Projetos da Secretaria de Obras, Fernando do Couto Rosa Almeida e pelo engenheiro Mário Henrique Dias Pelissari, o consultor na área ferroviária do DNIT, Marcos Miranda Cabral e o fiscal do convênio entre DNIT e Prefeitura de São Carlos, Tiago Pereira Lopez, analisaram o projeto, vistoriaram o local da obra e nesta quarta-feira (4) foram recebidos pelo prefeito Paulo Altomani e pelo Procurador Geral do Município, Waldomiro Bueno de Oliveira.

Além de informar sobre o levantamento feito na Praça Itália, os técnicos apresentaram ao prefeito a situação de outros projetos. “Boas notícias chegam a São Carlos nesta tarde com a visita dos técnicos do DNIT: o encaminhamento da relicitação da obra da Praça Itália; a aprovação, em termos de projeto, da obra de ampliação da vazão do córrego Monjolinho e o trâmite para aprovação das obras de aumento do Viaduto Quatro de Novembro e do Viaduto Avenida Morumbi. Agradeço ao DNIT e à equipe da Secretaria de Obras e peço celeridade para a concretização desses projetos”, comentou Altomani.

A obra de ampliação da vazão do córrego Monjolinho, próximo à rotatória do Cristo, tem por objetivo resolver o problema das enchentes na região e está orçada em cerca de R$ 6 milhões.

Segundo o secretário de Obras Públicas, Márcio Marino, após o levantamento do remanescente da obra da Praça Itália será possível efetivar a relicitação da obra. “Conseguimos junto ao DNIT, através do diretor superintendente Mário Dirani, autorização para relicitar essa importante obra, dando sequência ao projeto original, que de acordo com os técnicos do órgão federal, é seguro e realizável. O que vamos fazer agora é retomar os procedimentos, definir uma nova empresa e tentar iniciar as reformas antes do final do ano”, explicou.

Márcio destacou, ainda, a importante informação, confirmada pela América Latina Logística (ALL), de paralisar a passagem do trem sobre o viaduto, de cinco a sete horas por dia, durante a execução das obras. “Foi uma grande conquista, que garante a segurança da obra, uma das maiores preocupações do prefeito Paulo Altomani”.

Tiago Pereira Lopez explicou que foi feita a conferência das etapas já executadas do projeto para que a nova licitação seja elaborada. “A construtora Rual, que abandonou o projeto, executou cerca de 20% do projeto, com a construção de uma rede de águas pluviais de 230 metros e a mobilização do canteiro, somando cerca de R$ 1,6 milhão. Nosso objetivo é conferir tudo que foi executado pela empresa e subtrair da planilha orçamentária para apresentar apenas o restante na nova licitação”.

Para Fernando Almeida, o procedimento dá início à retomada das obras de execução do viaduto para transposição da via férrea, paralisada desde dezembro de 2012 devido a questionamentos sobre o método construtivo apresentando no projeto inicial. A obra terá duas etapas: a primeira de drenagem, já iniciada, e a segunda de construção do novo viaduto.