Placar foi 4 a 2 para a seleção brasileira
Mesmo sem contar com o craque Lenísio, o Brasil enfrentou o Irã, pela terceira partida do Desafio de Futsal, no embalo do talento de outro craque: Falcão.
O camisa 12 marcou os dois primeiros gols da partida. Darlan e Ari completaram o placar na vitória por 4 a 2, em São Carlos, São Paulo. Mesmo com a superioridade brasileira, a equipe iraniana mostrou força e chegou a incomodar com gols de Taheri e Kshavarz.
O jogo começou muito movimentado e aos 5 minutos, Falcão entrou driblando na área adversária e foi derrubado pelo camisa 7, Hassanzadeh, recebendo o pênalti.
O craque brasileiro bateu sem força no meio do gol, facilitando o trabalho goleiro Nazari que defendeu sem problemas com o braço esquerdo.
O Brasil resolveu acelerar o jogo e atacar mais. Falcão foi derrubado na intermediária, e, em jogada ensaiada, recebeu a bola de Valdin pela esquerda e bateu com violência, sem dar chances de defesa para Nazari. O placar está aberto: Brasil 1 a 0.
Falcão continuava se destacando. Após jogada rápida em um lateral, a favor da equipe brasileira, o camisa 12 completou cruzamento de Cabreúva com a perna esquerda, de virada, para as redes: 2 a 0.
A disputa seguiu movimentada até o final da primeira etapa. Faltando um minuto e meio, Ari tentou alcançar a bola com o pé, e o jogador de número 18 do Irã, que tentava dominar com a cabeça, levou a pior, e foi atingido no rosto.
A segunda etapa começou morna, com os dois times se estudando por alguns minutos. O Irã ameaçou o gol de Thiago com uma forte finalização que passou raspando a trave. Melhor na partida, a equipe do Oriente Médio não demorou a marcar.
O camisa 10, Taheri, fez bela jogada individual, invadindo a área brasileira, driblando Thiago, e concluindo para o gol. O Irã diminuiu o placar e cresceu na partida.
Os jogadores de PC de Oliveria não queriam entregar o empate e investiram no setor ofensivo. Em boa trama do ataque, Falcão bateu colocado, acertando a trave esquerda de Nazari, que apenas acompanhou com o olhos.
A mudança de postura deu certo. Aos 8 minutos, o jovem Darlan completou escanteio com a parte interna do pé, acertando a bola entre as pernas do goleiro do Irã.
Um alívio para a equipe verde-amarela, que fez 3 a 1. O Brasil retomou as rédeas do jogo e, em contra-ataque, Ari disparou sozinho pela direita com velocidade, chutando alto na saída de Nazari. Um belo gol, para a alegria da torcida paulista, que fez a festa em São Carlos: 4 a 1.
No final do jogo, os brasileiros resolveram botar o pé no freio, e os iranianos acordaram. Aos 17, Kshavarz arriscou um chute de longa distância, que desviou em Ari e enganou Thiago: 4 a 2 e fim de papo.